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| Fonte: http://neusarochateles9.blogspot.com/2009/11/matrix-carl-jung.html |
Percebi que seria impossível concluir antes uma macro pra depois começar outra, e achei por bem intercalar posts sobre o que for surgindo...
Screens é outra macro em pauta na aula, que acho interessante explorar. Essa macro, mesmo desmembrada em diversas micro tendências, vai dialogar com a anterior, já que pode ser mais um sintoma do bombardeio de informação e desenvolvimento tecnológico, assim como a Satisfaction. Screens, ou telas, são a representação das relações contemporâneas, são seu canal. Essas telas, o que são? São janelas? São máscaras? Ocultam ou revelam? Unem ou distanciam? São uma fuga? Subtraem ou agregam? Quem somos nós por trás das telas? Somos mais verdadeiros? Forjamos verdades? Somos aquilo que sempre quisemos e que só possível através dessa terra de ninguém e de todo mundo que é a internet? Sentimos solidão?
Não precisar atravessar a rua e bater palmas no portão de muro baixo do amigo, perder a flor na calçada, a casca da árvore e o cheiro de terra antes da chuva... Há quem não seja tão saudosista e prefira o conforto de um simples teclar. Demos um passo que dificilmente voltará atrás, a tecnologia é algo irreversível, sobretudo para as gerações pós internet. Diários, blocos de notas, livros, álbuns de fotos... está tudo informatizado, eletrônico, compacto e virtual. A caneta não comporta a velocidade do que se tem a escrever, o olho não se sacia da imagem limitada e estática. Não apenas as coisas, mas as relações estão se tornando menos palpáveis. Hoje se conhece, se gosta, se namora, termina, difama, elege... (nasce, cresce, se reproduz e morre?)... tudo pela rede.
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